De que forma, a comunicação e a rede de tecnologia 5G podem contribuir para a preservação do meio ambiente, como na redução de gases e no combate ao desmatamento. Essas possibilidades foram apresentadas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.
Faria destacou que a implementação de tecnologias de informação ajudará a diminuir os impactos negativos ao meio ambiente no Brasil, pois “propiciam um consumo menor de combustíveis fósseis, a economia de recursos naturais e transmissão do conhecimento necessário ao crescimento sustentável”.
O ministro também citou os investimentos que o Brasil poderá desenvolver com a implementação da rede 5G e destacou que a conectividade permitirá um maior acesso à internet e tecnologias de ponta, sem impactos negativos à natureza, a exemplo da Amazônia.
“Para atender toda a população, uma rede típica de telecomunicações na Amazônia poderia implicar na destruição de 68 milhões de árvores. O que faremos é uma rede subfluvial, que aportará nas principais comunidades amazônicas sem derrubar uma árvore sequer”, declarou.
O ministro também disse que as aplicações do 5G devem otimizar processos e reduzir o consumo de energia, assim como o desperdício de recursos naturais. De acordo com o Ministério das Comunicações, 10% da energia no Brasil é perdida em processos de transmissão ou distribuição. Em relação à água, a perda pode variar entre 30% a 50%.
“Uma das aplicações mais interessantes consiste na instalação de microfones hipersensíveis ligados à rede 5G que captam as frequências sonoras do vazamento de água. Isso permite a sua rápida identificação, a localização e o pronto reparo”, destacou.
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