APAGÃO NO TARCÍSIO MAIA ESCANCARA DESCASO DA GESTÃO FÁTIMA E FALHAS GRAVES NA INFRAESTRUTURA HOSPITALAR
Na noite desta sexta-feira (03), o Hospital Regional Tarcísio Maia — referência em urgência e emergência no Oeste Potiguar — foi palco de um episódio alarmante e revoltante: um apagão total interrompeu por minutos o fornecimento de energia elétrica, afetando setores cruciais como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em uma situação onde cada segundo representa uma linha tênue entre a vida e a morte, o hospital simplesmente… parou.
A causa? Uma falha absurda no sistema automático do gerador, que deveria ter sido acionado imediatamente após a queda de energia — mas não foi. A equipe técnica teve que correr contra o tempo e acionar o aparelho manualmente, um procedimento que deveria ser exceção, não regra.
O episódio revela o que já é perceptível a olho nu para quem acompanha a saúde pública potiguar: a gestão de Fátima Bezerra segue despreparada, improvisada e irresponsável com aquilo que é mais sagrado — a vida. Não bastasse o caos estrutural e a falta crônica de investimentos, agora pacientes precisam contar com a sorte em plena UTI.
A direção do Hospital Tarcísio Maia, sob gestão direta da SESAP-RN, também tem responsabilidade. Como pode um equipamento vital como um gerador, que deveria ter revisões periódicas e protocolos de emergência, simplesmente falhar? Por que não houve manutenção preventiva? Quem autorizou a negligência?
Além disso, é impossível ignorar a participação da COSERN, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, cujas falhas constantes vêm colocando em risco setores essenciais do Estado. A ausência de estabilidade no sistema elétrico, aliada ao despreparo do governo estadual, produziu o cenário perfeito para o desastre.
Faltou luz. Faltou competência. Faltou gestão. E quase faltou vida.
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