O ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu a relevância do projeto de lei que orienta a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em rede nacional de rádio e televisão na noite desta segunda-feira (2). O texto será votado na Câmara dos Deputados, a partir do retorno das atividades legislativas. Faria reafirmou que a desestatização fortalece os Correios e mantém a universalização dos serviços postais, conforme determina a Constituição Federal.
“O projeto de lei foi aprimorado, estabelecendo limites de preços, prevendo inclusive uma tarifa social, que garantirá os serviços mesmo para pessoas com menores condições de pagamento”, informou o ministro. Faria enfatizou que a empresa compradora “terá que garantir a manutenção dos serviços postais, de Norte a Sul do país, em qualquer localidade”.
De acordo com o ministro, foram realizados estudos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com apoio de consultorias especializadas, com análise dos impactos e pontos que precisam ser preservados e aprimorados na empresa, atualmente presente nos 5.570 municípios brasileiros. Segundo Faria, são necessários altos mais investimentos para manter a empresa competitiva e permitir a expansão de negócios e serviços.
“Com a privatização, os Correios vão conseguir crescer e competir, gerar mais empregos, desenvolver novas tecnologias, ganhar mais eficiência, agilidade, pontualidade”, sustentou. Faria relatou que em 2020 os Correios tiveram lucro de R$ 1,5 bilhão, após anos com prejuízos bilionários. Entretanto, o investimento projetado para garantir competividade e manter os serviços alcança a ordem de R$ 2,5 bilhões, anualmente.
As dúvidas sobre o PL, que será votado na Câmara dos Deputados, são respondidas em www.pelofuturodoscorreios.gov.br
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