Carnaval começa com ocupação de 71% dos leitos críticos para covid-19 no RN

Em meio à pandemia de coronavírus, o Carnaval começou com 71% dos leitos críticos para tratamento da covid-19 ocupados no Rio Grande do Norte.

A situação que mais preocupa é a da Região Metropolitana de Natal, que tem ocupação de 81,9% dos leitos. Os dados são da plataforma “Regula RN”, por volta das 9h20 da manhã deste sábado (13).

A Região Oeste tem a segunda maior taxa de ocupação, com 62%. A situação mais confortável é registrada no Seridó Potiguar, com apenas 51,4% dos leitos ocupados. Em relação aos dados da última segunda-feira (8), todas as regiões apresentaram redução. A Metropolitana tinha 79,5%. No Oeste, a taxa estava em 63,3%. O Seridó tinha 77,1%.

Dos 251 leitos críticos do RN, 70 estão disponíveis. Outros 171 estão ocupados e 10 estão bloqueados. Já os leitos clínicos, são 133 disponíveis, 170 ocupados e apenas seis bloqueados, totalizando 309 leitos. Para a regulação, sete pacientes críticos e três clínicos estão na espera. O estado ainda tem nove pacientes críticos e 18 clínicos aguardando por avaliação de unidades hospitales. Além disso, 14 pessoas – duas críticas e 12 clínicas – esperam por transporte.

Em relação aos hospitais, sete estão operando com capacidade total: Hospital Giselda Trigueiro (Natal), Hospital Manoel Lucas de Miranda (Guamaré), Hospital Maternidade do Divino Amor (Parnamirim), Hospital Regional de João Câmara, Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros), Hospital Regional Hélio Morais Marinho (Apodi) e Hospital Regional Lindolfo Gomes Vidal (Santo Antônio).

Nessa sexta-feira (12), o prefeito de Natal, Álvaro Dias, disse que o município não tem mais capacidade de receber pacientes de outros estados, por causa da alta taxa de ocupação de leitos. A declaração foi feita em entrevista ao programa RN no Ar, da TV Tropical.

Ainda nessa sexta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) atualizou os dados da pandemia no Rio Grande do Norte. Ao todo, são 148.199 casos confirmados e 3.391 mortes provocadas pela doença.

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