Um novo ciclo se desenha
O Rio Grande do Norte caminha para uma das eleições mais acirradas e decisivas das últimas décadas. Com o fim do ciclo da governadora Fátima Bezerra, que deve se desincompatibilizar em 2026 para disputar o Senado, o cenário estadual se reabre. E, dentro desse tabuleiro, três nomes já despontam como protagonistas: Allyson Bezerra (União Brasil), Rogério Marinho (PL) e Cadu Xavier (PT).
Entre eles, Allyson Bezerra tem se consolidado como o grande favorito — não apenas nas pesquisas, mas também na percepção popular e política em todas as regiões do Estado.
Allyson: do sertão ao topo da política potiguar
O atual prefeito de Mossoró transformou sua gestão em vitrine administrativa. De origem humilde e discurso firme, Allyson conseguiu o que poucos gestores alcançam: entregar resultados e comunicar com eficiência.
Em Mossoró, é quase unânime a avaliação de que ele “arrumou a casa”, fez a cidade voltar a crescer e devolveu o orgulho local. As obras de infraestrutura, a educação premiada e a transparência fiscal o colocam em outro patamar de liderança — um gestor técnico com carisma popular.
Hoje, pesquisas apontam Allyson na dianteira com folga, liderando todos os cenários testados. A imagem de jovem, determinado e disciplinado se encaixa perfeitamente no desejo do eleitor potiguar por renovação sem amadorismo.
Rogério Marinho: estrutura sem sentimento popular
O senador Rogério Marinho é nome conhecido e experiente, mas enfrenta o maior desafio de sua carreira: reconectar-se com o eleitor comum.
Embora tenha capital político e base sólida, sua imagem ainda carrega o peso da tecnocracia e do distanciamento popular. Marinho representa o establishment político — aquele que fala mais para os bastidores do poder do que para as ruas.
Sua força vem da máquina partidária e dos apoios no interior, mas lhe falta a energia de um projeto vivo, pulsante, que fale diretamente às pessoas. Em um cenário de descrença com a velha política, isso pesa.
Cadu Xavier: o técnico que fala para poucos
Já o nome petista, Cadu Xavier, atual secretário de Fazenda do Estado, é reconhecido nos círculos administrativos, mas ainda desconhecido do eleitor comum.
É visto como homem de confiança do governo Fátima Bezerra, com perfil técnico e discurso de estabilidade fiscal. Porém, em política, não basta ser competente — é preciso ser percebido.
Cadu enfrenta o desafio de transformar números e planilhas em narrativa popular, algo que até agora não se concretizou. Sem carisma e sem base eleitoral orgânica, tende a ficar restrito ao eleitorado fiel ao PT, que já não tem o mesmo fôlego no RN.
O retrato do momento
Enquanto Rogério tenta reconquistar espaço e Cadu luta para ser reconhecido, Allyson Bezerra já se tornou um fenômeno político.
Em eventos no interior, o prefeito é recebido como líder estadual. A cada visita, reforça a imagem de gestor moderno, ficha limpa e próximo do povo — um contraponto direto à política desgastada de Natal e às velhas oligarquias.
Seu nome cresce porque simboliza o que o potiguar quer ouvir: eficiência, resultado e mudança. E, como mostra o histórico das últimas eleições, quem consegue unir narrativa popular com credibilidade administrativa costuma vencer no RN.
Conclusão: o vento sopra de Mossoró para o Estado
A sucessão estadual de 2026 começa, mas o termômetro já aponta: Allyson Bezerra é o favorito natural.
Tem gestão bem avaliada, discurso coerente, imagem limpa e o mais importante — a confiança de quem vê nele a possibilidade de um novo tempo para o Rio Grande do Norte.
Rogério Marinho é forte, mas tradicional. Cadu Xavier é técnico, mas invisível. Allyson é o nome que combina juventude, eficiência e esperança — três ingredientes que, juntos, formam o cenário mais promissor para um novo ciclo político no Estado.
📰 Por Jota Ferreira – jornalista político
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