O líder da bancada governista na Câmara Municipal de Mossoró, vereador Alex do Frango, demonstrou mais uma vez sua capacidade de antecipar e conduzir debates cruciais para a cidade. Antes mesmo da greve dos servidores da educação municipal ser deflagrada, Alex tomou a dianteira e usou dois grandes expedientes no plenário para provocar a discussão do tema. Um gesto que reafirma seu papel como protagonista no parlamento mossoroense, algo que nem o próprio Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) conseguiu fazer com eficiência.
A atitude de Alex do Frango mostra sintonia com os desafios da cidade. Ele não esperou a pressão dos fatos para agir – soube antever os desdobramentos e trouxe o debate para o lugar certo: a Câmara Municipal. Enquanto isso, o Sindserpum revelou mais uma vez seu enfraquecimento. A adesão inferior a 20% dos servidores evidencia que a entidade perdeu fôlego e poder de articulação, algo que deveria preocupar não só os sindicalistas, mas os próprios trabalhadores que ainda esperam uma representação firme e eficaz.
Diferentemente do que seria esperado em um movimento paredista forte, a greve praticamente não impactou o funcionamento da rede municipal. Com baixa adesão, o movimento do Sindserpum teve um efeito mais simbólico do que prático, e isso acende um alerta: a entidade está desconectada da categoria? Falta liderança? O fato é que a representatividade sindical passa por um momento crítico, e o esvaziamento da greve reflete essa crise.
Enquanto isso, Alex do Frango garantiu que o assunto fosse tratado com a seriedade necessária no plenário. Seu posicionamento reforça o compromisso com o debate qualificado e demonstra que, no jogo político mossoroense, quem se antecipa tem mais peso na narrativa. A Câmara, sob sua liderança governista, não ficou alheia ao tema – ao contrário, puxou a discussão antes mesmo que os próprios sindicatos organizassem sua base.
O episódio reforça duas realidades: de um lado, um parlamentar atento, com forte influência na dinâmica da casa legislativa. Do outro, um sindicato que parece perder cada vez mais sua força. Para os servidores e para a população, a pergunta que fica é: até quando o Sindserpum seguirá patinando enquanto os debates relevantes são puxados por outras lideranças?