Em um vídeo emocionante e revoltante que circula nas redes sociais, a mãe Geovana, uma mulher forte, batalhadora e visivelmente abalada, expõe com coragem uma denúncia gravíssima de preconceito vivenciado por seu filho autista na Escola Municipal Josué de Oliveira, em Caraúbas, Oeste potiguar. A fala corajosa de Geovana revela o que há de mais doloroso: o preconceito institucionalizado dentro de uma rede que deveria proteger, incluir e educar.
Ao relatar que seu filho foi discriminado dentro da própria sala de aula, a mãe pede respeito, inclusão e justiça. O desabafo é uma denúncia não apenas contra indivíduos, mas contra um sistema educacional falho, negligente e omisso, administrado pela Prefeitura Municipal de Caraúbas e pela Secretaria de Educação, que têm a responsabilidade legal e moral de garantir o direito à educação inclusiva, conforme assegurado pela Constituição Federal e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).
“Ele é um ser humano! É meu filho, é autista e merece respeito!” — clama Geovana, no vídeo que já gera ampla comoção.
A administração municipal, que deveria ser exemplo de acolhimento e acessibilidade, opta por esconder seus erros sob o tapete da propaganda institucional. Até o momento, nenhuma nota oficial da Prefeitura foi divulgada em resposta direta à denúncia. Um silêncio covarde que ecoa como cúmplice do preconceito.
Enquanto a gestão de Allyson Bezerra, em Mossoró, ganha reconhecimento com o programa incluir que traz dignidade a crianças e pais atipic — Caraúbas tropeça no básico: respeitar a dignidade de uma criança com deficiência.os
Onde está a Secretaria de Educação de Caraúbas? Onde está o amparo à família? Onde está o preparo dos educadores da Escola Josué de Oliveira para lidar com alunos neurodivergentes?
Não basta colocar rampas e placas, se o preconceito continua dentro das salas.
É hora de cobrar! Geovana é o símbolo de centenas de mães atípicas que enfrentam todos os dias o muro do preconceito, da ignorância e da negligência. A voz dela precisa ser amplificada por toda a sociedade.
veja video:
