Mossoró, a capital cultural do semiárido, escreveu mais uma página de glória em sua história com a realização da maior edição do Mossoró Cidade Junina de todos os tempos — e o mais impressionante: sem qualquer apoio financeiro do Governo do Estado do RN. Em tempos de retração orçamentária e ausência de parcerias institucionais por parte da gestão da governadora Fátima Bezerra, a Prefeitura de Mossoró, sob o comando do prefeito Allyson Bezerra, provou que uma administração focada, técnica e estratégica pode não apenas resistir às adversidades, mas superá-las com brilho.
Enquanto outros municípios do estado enfrentam dificuldades para realizar festividades juninas, Mossoró mostrou que planejamento, organização e um relacionamento sólido com a iniciativa privada podem ser a chave do sucesso. Neste ano de 2025, o evento movimentou milhões na economia local, atraiu turistas de todo o Brasil e reafirmou sua posição como o maior evento cultural junino do Rio Grande do Norte — tudo com recursos próprios do município e parcerias privadas bem articuladas.
A ausência do Governo do Estado não passou despercebida. Nem um mísero convênio, estrutura ou repasse foi oferecido à Prefeitura de Mossoró para o Mossoró Cidade Junina. A omissão da gestão estadual é ainda mais grave quando se considera o impacto econômico que o evento gera não só para Mossoró, mas para toda a cadeia produtiva do estado. O evento representa empregos temporários, aquecimento da hotelaria, valorização de artistas locais, fomento à gastronomia e ao comércio — e tudo isso sem o mínimo reconhecimento por parte do Palácio de Despachos.
O prefeito Allyson Bezerra, por outro lado, optou pela competência e responsabilidade administrativa. Sua equipe traçou um plano que envolveu desde a captação de patrocinadores até a logística de segurança e mobilidade urbana. O resultado foi uma estrutura impecável, com shows nacionais, valorização dos talentos locais e uma programação diversificada que respeita e exalta a cultura nordestina.
Esse feito é um exemplo claro de que o bom uso do dinheiro público e a governança responsável podem transformar cenários adversos em palcos de sucesso. Em vez de choramingar a ausência do Governo do Estado, a gestão municipal agiu com independência, liderança e coragem, entregando à população mossoroense e aos visitantes uma festa histórica.
Importância Econômica do MCJ:
De acordo com dados preliminares da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, a edição 2025 do Mossoró Cidade Junina movimentou mais de R$ 60 milhões na economia local, gerando cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos. Hotéis lotados, restaurantes com fila de espera, lojas de confecções batendo metas e vendedores ambulantes comemorando o melhor São João da década.
O Silêncio de Fátima Bezerra:
A governadora Fátima Bezerra, que se autoproclama defensora da cultura e da valorização do povo potiguar, optou pelo silêncio e pela ausência. Enquanto isso, destinou milhões em emendas para festas pontuais aliadas ao seu grupo político, revelando um critério seletivo, partidarizado e injustificável, numa clara demonstração de retaliação institucional a Mossoró, a segunda maior cidade do estado.
Conclusão:
O Mossoró Cidade Junina 2025 foi mais do que uma festa: foi um ato de resistência, competência e dignidade administrativa. Allyson Bezerra mostrou que quem governa com planejamento, independência e responsabilidade pode vencer até a ausência proposital de um Governo do Estado que se esqueceu de seu papel federativo. Em um cenário onde a cultura é muitas vezes usada como moeda política, Mossoró mostrou que ela pode ser, também, símbolo de liberdade, coragem e inovação.
